A Bela arte de Monet
A Bela arte de Monet : A “Ponte Japonesa”, sob a mesma ótica em dois momentos distintos de sua vida. A segunda imagem data o período em que o artista estava acometido pela catarata.
O emaranhado de tintas, para mim, pode ser comparado com a percepção que os nossos adolescentes têm do futuro, mesmo que para nós (adultos e EXPERIENTES…) visualizamos o futuro DELES claro e definido como na primeira tela.
Se quisermos auxiliar, precisamos tentar nos colocar sob a mesma ótica… ao menos tentar perceber como eles sentem e percebem o futuro ao seu redor.
Nossos jovens adolescentes são bombardeados por inúmeras transformações físicas e emocionais próprias da fase do desenvolvimento. Sentem a pressão social exigindo resultados positivos e quase imediatistas do mundo moderno. Espera-se deles, que já saibam dar respostas assertivas quanto ao próprio futuro, afinal, o “Tempo é precioso”!
Mas, como olhar para o futuro sem a percepção de “quem se é” hoje?
Não há planejamento sem um objetivo claro a alcançar.
“Se você não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve ” (Releitura do diálogo entre o Gato e Alice, no clássico: Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll).
E, como a vida imita a arte, “…como não sabem para aonde ir, pegam qualquer caminho para chegar a qualquer lugar”.
A capacidade de olhar para quem se “é” e quem se deseja “ser”, é fundamental para planejamentos e tomadas de decisões.
O que faz sentido para a vida do ser humano, lhe fortalece para enfrentar os obstáculos vindouros.
E assim:
“Experiência não é o que acontece com você,
mas o que você faz
com o que lhe aconteceu.”
( Aldous Huxley)
Texto elaborado por Mariane M Oechsler