Psicopatologia no Adulto ´CTSM

Psicopatologia no Adulto ´CTSM

Psicopatologia no adulto. In: Capacitação de profissionais da saúde. Promovido pela Câmara Técnica da Saúde Mental – CTSM. ACIAS – Schroeder/SC. Período: 04 horas. Em 01 de setembro de 2017.

Como integrante da Câmara Técnica da Saúde Mental participação no evento como suporte técnico.

Tema: A enfermagem e a avaliação das pessoas com sofrimento psíquico

Palestrante: enfermeira Heloísa

Minhas anotações:

  • Qualquer dor física, gera sofrimento psíquico – tristeza, raiva, alteração do comportamento
  • Histórico de hiper-tensão – comportamento agitado. O comportamento é imprevisível
  • Sofrimento psíquico todo dia: frustração gera sofrimento psíquico, após brigas, discussão, resulta em alteração do comportamento
  • Forma de lidar é diferente entre as pessoas (conversar, sublimar, canalizar) e quem não consegue lidar com o sofrimento psíquico normalmente gera outro sintoma que necessita trabalhar
  • Somos inteiros e não tem como separar. Se estou deprimido, vai interferir no meu trabalho
  • Físico, emocional, espiritual, cognitivo e social
  • Cada contexto social teve sua psicopalogia:
    • Guerra: depressão, suicídio, dor, perdas
    • Tecnológico/redes sociais: “baleia azul’, pânico, suidicio, auto-mutilação
    • Atualmente: instabilidade política e social no país

É preciso entender o que esta acontecendo, classifica e oferece cuidado.

Ser integral:

A paciente chorou na TPM e o medico não sabe lidar com este sintoma. Encaminha para a Saúde Mental. O médico sabe lidar com a dor física, por exemplo a cólica. A importância de ter conhecimento do todo “inteiro” para poder identificar o tipo da dor e qual a melhor indicação de tratamento.

Avaliação de fatores agravados + fatores atenuantes. (risco ou gravidade).

Exigem uma boa avaliação: o quê na vida da pessoa que pode agravar. Relacionamento familiar, relacionamentos sociais, condições básicas de vida, estrutura labora. Relacionamento conflitivo com cônjuge pode ser agravante. Possibilidade de lazer pode ser agravante ou atenuante. Muitos casos quando chegam na unidade de saúde, já chegam na categoria crônica.  Geralmente tem origem nas relações familiares e sociais. O foco no sujeito mas deve englobar o contexto. Responsabilizam o sujeito, quando a família precisa ser cuidada.

Transtornos psíquicos: inclusive dependência química. Condição de acolhimento, vinculo, afeto.

Reduzir:

  • Incidência (diagnóstico e diagnósticos errados)
  • Prevalência é contextual/região. Cultura: avaliação histórico familiar
  • Recorrência – avaliar: solidão/afeto; não consegue diagnostico correto
  • Importante conhecer custo dos procedimentos

Serviço Público: funcionário: bate ponto. Coloca a máquina para trabalhar; servido: serve ao publico; trabalho: função é educar e zelar pelo publico (usuario e estrutura). Trabalhador: acredita e se responsabiliza – observa o custo.

Tempo pendido com sintomas. Hipótese diagnóstica para projeto terapêutico.

Avaliação de risco

Clinica ampliada: olhar o sujeito de forma integral e não fragmentada – encaminhamento seccionado. Projeto terapêutico singular – planejamento junto com o usuários sobre seu tratamento.

Organização Mundial da Saúde – OMS

Riscos para Transtornos Psíquicos: 6 grupos

  • Grupo I: doenças do dia-a-dia, se não cuidada pode virar complexas
  •              Depressão leve – vida cotidiana, não necessariamente uso de remédios
    • Transtornos Mentais Comuns: “medicalização da vida”  não são efetivas e nem resolutivas
  • Grupo II: Transtornos Mentais Severos e persistentes: paciente de CAPS e em acompanhamento
  • Grupo III: dependente químico de álcool e outras drogas. Consumo de bebida alcóolica com idade precoce – 14 anos.
  • Grupo IV: sintomas relacionados aos tratamentos da infância e adolescência. Escola (TDAH, hiperativo, medicalização precoce, por gatilho social, família desorganizada)
  • Grupo V: Sintomas relacionados a atenção na Saúde Mental que se manifesta nos idosos.
  • Grupo VI: fatores que podem se constituir em fatores agravantes e atenuantes de problemas de saúde mental já identificada.

Identificar os fatores agravantes e agir. Exemplo: alimentação, moradia não é da saúde, mas interfere na saúde.

Intersetoralidade: lazer, cultura, educação, segurança publica, moradia, saúde, esporte.

Bolsa família/ CRAS/CREAS/DST/Rede de Atenção a Saúde Psicossocial

Condições especiais: gestação; população indígena; deficiência mental moderada ou severa.

Evento: ocorrência recente de tentativa de suicídio; crise ou  surto psicótico

Aspectos importantes: Ser subjetivo: escuta qualificada. Pensamos de forma diferente, somos seres individuais. Se conectar a historia da pessoa.

Avaliação de Risco: estratégia para identificar sofrimento psíquico para oferecer cuidado mais adequado. Tomar cuidado para não se perder na avaliação. A pessoa é muito mais do que apareceu na avaliação.

Ações: preventivas, curativas, reabilitadores.

Atenção Psicossocial – APS: Quem compõe a rede APS? ESF, CAPS, articuladores da rede de APS.

Politica Nacional na Atenção Básica.

Mudança: agentes saúde comunitária. Saúde publica – qualificar

Obstáculos:

  • muitos pacientes crônicos “todo louco é perigoso” (mito)
  • geralmente quando um paciente comete uma agressão, ele foi agredido “antes” (forçado, contido).

Por: mariane