Duas Bailarinas Azuis Parte I
“O movimento do bailarino exprime muito mais do que a técnica didaticamente treinada.
A expressão de cada músculo da face e do corpo exala um perfume que o olfato não distingue, somente absorve para ser decifrado pelo conjunto composto de sensações e sentimentos.
Movimentos dóceis e frágeis, encobrem a força e a dor que não podem ser percebidos pelos pobres espectadores, mal sabem eles o que está por trás do que eles pensam enxergar…
Se contentam com migalhas, quando na realidade o conteúdo de uma dança, extravasa o que os olhos podem ver, vai além do que os receptores sensoriais foram treinados a captar.
Só assim, é possível compreender, viver a dança do corpo e dos movimentos: Indomáveis ao próprio ser, soltos para viver.”