Equilíbrio organísmico
“Saúde implica em um movimento para a vida […] para o contato, para as trocas, para o crescimento sistêmico, integrado não só entre ‘nós’ – ah, Essa vaidade humana de só olhar para os seus iguais…- mas com o ‘Nós’, que premia cada uma das singelas partes da existência com o reconhecimento da sua importância: o ar que respiramos, os animais e plantas com os quais compartilhamos o mesmo planeta, nossas águas, nosso futuro. Assim, uma idéia de um “corpo saudável” é muito louvável, mas para respirar que ar? Para se alimentar de quê? Para manter-se às custas de estar insensível à miséria alheia, à ausência de ética e à violência? Não nos enganemos por achar que ao pensar em um planeta inteiro, por “saúde” entendemos por demais abstrato, distante ou utópico. O planeta, caro leitor, é onde você está sentado agora, e “saúde” é a maneira com a qual você se relaciona com ele, quando visa o equilíbrio organísmico.”(Rodrigues, 2007, p. 47)