Fragmentos do livro: Crônicas de um Bipolar
DINIZ, Marcelo C. P. Crônicas de um bipolar. Rio de Janeiro; Record, 2010
“Quando estava deprimido, eu me deixava levar; quando estava eufórico, eu me achava o máximo. Acho que é por isso que alguns bipolares não querem se tratar. O estado de euforia é magnífico. Eu era tomado de um ilusionismo fantástico, julgava que o mundo estava à disposição do meu talento para construir uma coisa espetacular atrás da outra.”(p. 69)
Diga-se de passagem, a bipolaridade é uma doença que ainda não tem cura. Mas a gente não passa a vida doente. A medicação nos controla. E, se uma determinada crise dura 15 dias, um período sem transtornos pode durar anos, embora a agitação mental e a busca pela criatividade possam ser incessantes.(p. 199)