Não sei explicar, mas é um sentimento bom…

Não sei explicar, mas é um sentimento bom…

E a vida segue nos proporcionando aprendizados maravilhosos. Quando nascemos, há um mundo inteiro de possibilidades a serem descobertas.

É por meio das experiências daquilo que vivenciamos, que temos a oportunidade de selecionar o que gostamos e o que não gostamos.

É muito comum, nos depararmos com situações, em que não temos a referencia de algum registro vivenciado para dar sustento a uma escolha. E desconhecendo, apenas negamos o prazer de experimentar.

Em muitos atendimentos na clinica de psicologia, percebo pacientes, em que a desmotivação, o desânimo, a tristeza, estão presentes no seu dia a dia.

É como se tivessem perdido o encantamento com a vida, vivenciando uma apatia. Dificuldade de acessar os próprios sentimentos e emoções, com indiferença para o novo. É um estado sombrio, sem cor, sem nome e com muita dor.

Por algumas vezes pude testemunhar um revigorar de energia, proporcionado pelas atividades artesanais. Algo semelhante de “quando as crianças fazem uau! Que maravilha”, como bem descreve em sua musica poética o artista Giuseppe Povia. (ver link https://youtu.be/0Td2xqSW1m8).

Hoje compartilho mais uma conquista.

Uma produção singela, mas que despertou uma emoção adormecida… Um novo olhar.

Ao final de uma atividade lúdica, faz contato com os sentimentos e expressa: “Não sei explicar, mas é um sentimento bom. Dá vontade de continuar e ver como vai ficar no final.” (adaptação do depoimento da paciente – com autorização para publicar).

Por: mariane