O campo organismo/ambiente
Texto: Gleides Ribeiro
Dentre muitas outras coisas que deveriam ser óbvias, resolvi destacar a importância do campo para compreender a experiência. De modo que toda e qualquer investigação biológica ou sociopsicológica deve levar em consideração o campo organismo/ambiente. Logo não há nenhuma função de qualquer organismo que não exista em função do campo.
Portanto todos os nossos atos, pensamentos, emoções, a fisiologia orgânica, os objetos e as pessoas são abstrações relevantes que denotam uma funcionalidade sempre que se percebe na sua relação ou com interação do campo.
Desde o simples fato de se manter de pé e a sua relação com a gravidade da terra, ou até mesmo o ar que respiramos existe para ser respirado, o amor para ser compartilhado entre inúmeras outras funções de campo.
O campo é sempre um todo que tende a se completar, ou melhor obter o mínimo de equilíbrio possível para aquele nível de campo. Desse modo se o campo muda o tempo inteiro, tanto as funções se ajustam, como o equilíbrio parcial se altera, o equilíbrio não será estático será sempre “inédito” (aqui está a pegadinha do malandro, a gente espera uma felicidade pronta e imutável), logo é preciso crescer para se chegar a ele.
Texto: Gleides Ribeiro
Imagem: Mariane Manske Oechsler